Análise do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) das empresas que publicaram o balanço social no modelo Ibase no período de 2001 a 2005 a partir da abordagem da Teoria Institucional.
Palavras-chave:
Teoria InstitucionalResumo
A abordagem do isomorfismo institucional indica que as empresas, em seus campos organizacionais, tomam medidas visando a homogeneização de suas ações, de forma que possam ser aceitas e legitimadas pela sociedade. Sobre esta hipótese, a divulgação do Balanço Social representaria um isomorfismo mimético, ou seja, as empresas tenderiam a copiar o procedimento de outras, buscando ser aceitas pela sociedade. O presente estudo verificou, através de uma pesquisa empírica envolvendo todas as empresas brasileiras com ações listadas na Bovespa, a partir de dados obtidos junto a Economática, se o retorno sobre o patrimônio líquido das entidades que publicaram o Balanço Social são iguais ou diferentes em relação às empresas que não publicaram o Balanço Social. Os resultados obtidos indicaram que a variação da rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio entre as empresas que publicaram e as que não publicaram o Balanço Social pode ser fruto do acaso, ressaltando que as empresas que publicaram o Balanço Social não apresentam retornos maiores ou menores do que as que não publicaram, ratificando a abordagem da teoria institucional, para a qual as decisões de evidenciar o Balanço Social poderiam estar relacionadas ao isomorfismo mimético, sem que haja uma relação direta de eficácia ou de maior retorno de valor para o acionista.Downloads
Como Citar
Moraes, R. de O., Slomski, V., & Junqueira, E. R. Análise do retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) das empresas que publicaram o balanço social no modelo Ibase no período de 2001 a 2005 a partir da abordagem da Teoria Institucional. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.abcustos.org.br/anais/article/view/1565
Edição
Seção
Controladoria