GESTÃO ECONÔMICA: UM MODELO PARA A INTEGRAÇÃO SISTÊMICA DA EMPRESA
Resumo
Este trabalho parte da necessidade de integração contábil dos negócios, experimentada pelas organizações e pela teoria contábil em sua evolução no tempo. No presente, essa integração constitui um desafio diante da diverficação e complexificação crescente das empresas. As frequentes tensões e conflitos entre as áreas funcionais da empresa, decorrentes da estrutura taylorista que dividia as organizações em compartimentos comandados autocraticamente e em processos mensurados pela contabilidade tradicional de custos, expressam hoje a demanda por novos enfoques da ciência contábil, capazes de integrar as novas realidades da empresa numa nova visão de conjunto. A Gestão Econômica GECON supera essas tensões através da visão sistêmica da empresa, que integra suas diversas áreas funcionais e seus diversos subsistemas. A eficácia da organização no seu conjunto é medida pelo resultado econômico otimizado. As áreas funcionais, consideradas áreas de responsabilidade, transacionam entre si a valores de mercado e a custos de oportunidade. Os critérios econômicos, aplicados pelos gestores em seus modelos de decisão, levam à integração entre os resultados das diversas áreas e o resultado global da empresa. Essa visão sistêmica constitui a gestão da organização como um processo participativo e consistente, integrado pelo planejamento, execução e controle. A avaliação de desempenho considera que o resultado otimizado do sistema é melhor obtido pela atuação coordenada das partes do que pela sua maximização individual, induzindo, assim, a harmonização entre as diversas áreas e o conjunto da empresa.Downloads
Como Citar
Santos, E. S., & M. Ponte, V. GESTÃO ECONÔMICA: UM MODELO PARA A INTEGRAÇÃO SISTÊMICA DA EMPRESA. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.abcustos.org.br/anais/article/view/3305
Edição
Seção
Gestão de Custos e Sistemas de Informação: o Papel de Controladoria