Custo de produção de mudas em viveiro: um estudo de caso na Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - Apremavi

Resumo

O objetivo do presente trabalho é descrever o processo de levantamento do custo unitário das mudas produzidas em viveiro da Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi). Trata-se de um estudo de caso e a pesquisa é descritiva. As informações necessárias à pesquisa foram levantadas por meio de entrevistas semiestruturadas e de documentos disponibilizados para o levantamento dos dados. O estudo foi realizado com base em informações do ano de 2013. As mudas produzidas são divididas em 3 grupos: Pioneiras, são aquelas com ciclo de produção de aproximadamente 5 meses; Secundárias, são aquelas com tempo de produção médio de 12 meses; Nobres, são aquelas que ficam mais tempo nos canteiros, cerca de 30 meses. A Apremavi produziu 401.055 mudas no ano de 2013. Destas mudas, houve uma perda de aproximadamente 15%, restando assim uma produção de 340.897 mudas. Além disso, produziu mais 27.532 mudas de espécies nativas, em que parte do processo de produção é terceirizado. A maioria das mudas de árvores produzidas pela Apremavi é distribuída para ser plantada em terras de pequenos agricultores e o excedente é comercializado para empresas, prefeituras e proprietários de terras, gerando recursos que são reinvestidos nas atividades da entidade. A produção total da entidade foi de 368.429. O custo unitário das mudas pequenas é o seguinte: Pioneiras: de R$ 0,38; Secundárias: R$ 0,83; Nobres: R$ 2,00. Evidenciou-se também se que, em alguns casos, o preço de venda das mudas é menor do que o seu custo de produção