Análise da formação do spread bancário das operações de crédito no período de 2012 a 2015
Palavras-chave:
Comprometimento FamiliarResumo
O setor bancário é considerado um dos ramos empresariais de maior lucratividade no Brasil nos últimos anos. Um dos principais motores que alavancam esse vertiginoso crescimento é o spread bancário, considerado como um dos mais altos do mundo (IPEA, 2004). Como o spread configura-se pela diferença entre a taxa de aplicação cobrada do tomador de empréstimo e a taxa de taxa de captação ofertada aos agentes superavitários que desejam aplicar seus recursos excedentes, o banco obtém na intermediação financeira destas taxas uma parcela significativa de seu lucro. Esta pesquisa, então, teve o propósito de estudar a formação do spread médio das operações de crédito brasileiro no período de 2012 a 2015 através do impacto das taxas de captação, taxas de aplicação e taxa básica de juros (Selic) via abordagens econométricas. Ainda, atentou-se em analisar qual segmento obteve maior influência: pessoa física ou pessoa jurídica, assim como o dispêndio que o spread bancário gerou nos gastos das famílias brasileiras com o pagamento de juros no referido período. Como principais resultados observou-se o maior impacto das taxas de aplicação na formação do spread, equivalência no peso da formação do spread na análise em separado das taxas de aplicação a pessoas físicas e jurídicas, baixa influência da taxa Selic e alto comprometimento familiar dos brasileiros com os aumentos dos spreads bancários.Downloads
Como Citar
Henrique, D. C. Análise da formação do spread bancário das operações de crédito no período de 2012 a 2015. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.abcustos.org.br/anais/article/view/4047
Edição
Seção
Métodos quantitativos aplicados à gestão de custos