Determinantes do Grau de Concentração Acionária no Brasil: Um Estudo com as Empresas Listadas no Nível Tradicional da BM&FBOVESPA

Autores

  • Risolene Alves de Macena Araújo UFPB
  • Lívia Maria da Silva Santos UFPB

Palavras-chave:

Conflito de agência

Resumo

No mercado de capitais brasileiro, as empresas são tradicionalmente de estrutura de propriedade concentrada, isto é, existe uma concentração de capital votante em poder de um número reduzido de acionistas. Essa característica ocasiona o conflito de agência entre acionistas controladores e minoritários, onde cada um dos participantes do mercado tenta maximizar sua utilidade. Neste artigo, busca-se investigar os determinantes do grau de concentração acionária nas empresas de capital aberto listadas no nível tradicional da BM&FBOVESPA. Utilizou-se o modelo de efeitos aleatórios da Regressão Múltipla com dados em painel, para uma amostra de 92 empresas, no período de 2012 a 2014. Os resultados mostraram que todas as variáveis, ou seja, a instabilidade da rentabilidade, estrutura de capital e tamanho da empresa são negativamente correlacionadas com a concentração acionária. Constatou-se, também, que nenhuma das três variáveis independentes, usadas no estudo, é significante estatisticamente, ou seja, não explica a concentração acionária.

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Como Citar

Araújo, R. A. de M., & Santos, L. M. da S. Determinantes do Grau de Concentração Acionária no Brasil: Um Estudo com as Empresas Listadas no Nível Tradicional da BM&FBOVESPA. Anais Do Congresso Brasileiro De Custos - ABC. Recuperado de https://anaiscbc.abcustos.org.br/anais/article/view/4080

Edição

Seção

Abordagens contemporâneas de custos